quarta-feira, 20 de março de 2013

Bolívia: Sucre & Santa Cruz de La Sierra

De Uyuni peguei um ônibus para Sucre. Pensei bastante se pararia em Potosi para ver as antigas minas, mas decidi que eu precisava de um lugar mais tranquilo e Sucre parecia ideal.

Sucre é uma cidade bem diferente na Bolívia, não tem aquele ar de favelão, chamada de a cidade branca, é uma cidade super pacata, super limpa e organizada, o que acaba dando um ar todo diferente ao lugar. A cidade tem sua história ligada a mineração de Potosi, e por isso é ainda uma cidade mais rica e conservadora.

Acabei passando 2 dias aqui só descansando. Fiquei em um Hostel legal, mas não consigo lembrar o nome, já que não sabia onde me hospedar, e as únicas recomendações do meu guia estavam sem vagas. Cheguei em Sucre no meio da noite, rodoviária fechada, mega medo de ter de ficar na rua. Toquei a campainha de alguns hotéis e todos estavam cheios. Eu estava mega cansada, e ainda tinha tido que trocar de ônibus em Potosi e não havia dormido. Então sentei na frente do hotel mais iluminado e esperei o dia clarear, a boa noticia é que o lugar é super movimentado e tem ônibus parando naquela rua a cada 5 minutos. É bem longinho para andar da rodoviária até o centro da cidade. Assim que a rodoviária abriu fui tentar pegar um taxi e achei outros dois turistas e perguntei para onde eles iam e se importariam se eu fosse junto, já que não sabia onde ficar. Eles concordaram e dividimos um táxi até a cidade.

A cidade é Patrimônio Cultural da Humanidade, e dessa forma tem várias coisas interessantes para ver. Na Plaza 25 de Mayo, você encontra a catedral de Sucre coma Virgem de Guadalupe forrada de jóias, a prefeitura, a Casa da Liberdad - um dos museus mais importantes do país e também alguns grandes casarões presentes que também estão presente por toda a cidade. Outro passeio é a região da Ricoleta com o Mirante e o Monastério.  Tem ainda a Plaza da Liberdad com um grande obelisco, e também o teatro da cidade. Já na Parque Bolívar você encontrará uma replica da Torre Eiffel, é onde as famílias locais levam as crianças no fim de semana. Há muitas outras igrejas e museus que valem a visita se você tiver tempo. Alguns lugares mais afastados e sem movimento você tem de tomar alguns cuidados extra com segurança.

No mais se você não quiser fazer muita coisa, só de andar pelas ruas e observar a arquitetura das construções históricas o que já é muito interessante visto que a cidade é um museu a céu aberto.

Sucre definitivamente vale uma visita.


 

Segui para Santa Cruz de La Sierra, mas como não é uma cidade turística, é hoje a maior cidade da Bolivia, mas não acho que tenha nada interessante por lá. A única mudança é a altitude, e Santa Cruz é bem quente mesmo no inverno. Aqui os artigos de lã que são baratos pelo resto da Bolívia são bem mais caros. Só há um caminho para lá saindo de Sucre, é uma estrada de terra, e se algum veiculo quebrar no caminho, ninguém mais passa, e foi bem isso que aconteceu. Quando eu menos esperava o motorista do ônibus já estava indo barranco abaixo e cruzando riachos para achar um caminho alternativo. Um caminhão de combustível havia tentado a mesma peripécia e acabou quebrando no meio do nada. Mas chegamos bem.

Já na cidade aproveitei ficar andando sem muito rumo e ver a catedral principal na Plaza 24 de Septiembre, aqui também há o Museo Histórico. Perto da praça você encontrará a Manzana Uno uma região de com várias exibições culturais e de arte.

Para ir ao Aeroporto Viru-Viru há um mini-onibus que saí do ex-terminal. Não lembro o preço mas é bem baratinho. O aeroporto em si não tem muito o que fazer, mas tem wi-fi. Não se esqueça de economizar $20, já que esse é o preço do imposto pago para sair do país em voos internacionais.


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