domingo, 28 de dezembro de 2014

Jordânia: Petra


Petra é um desses lugares incríveis, que você vê por muitas vezes nos livros (ou nos filmes - Indiana Jones, Transformes, Mortal Kombat), mas nunca acredita que um dia vai lá. Patrimônio da Humanidade da Unesco, a cidade de pedra foi um dia capital do Reino Nebateu. Era um importante centro de comércio.

Os ingressos são de 1 dia, 2 dias e 3 dias. De 1 dia custa 50 JD ou 70 dólares (2014). Eu comprei o de 2 dias por 55JD, pois achei que 1 dia era pouco e 3 demais. Quando eu fui em 2011 paguei em torno de 26 JD pelo ingresso de 2 dias. De qualquer modo, Petra é provavelmente um dos lugares mais caros que já estive, porém vale todo o esforço.


A caminhada até a Câmara do Tesouro é bem agradável e você vai passar pelo canyons também chamado de Siq. Aproveite para notar a coloração das pedras e também o antigo aqueduto. Há placas indicativas para tudo, então você saberá o que está olhando, caso contrário há grupos com guias que contam várias histórias sobre o local. O mais importante é não sair do caminho para turista, nada de bancar o Indiana Jones, pois você pode se machucar.

Logo que você entra haverá alguns homens de oferecendo cavalos, e dirão que o preço está incluso no ingresso, e de fato está porém, eles te cobrarão uma gorjeta, em torno de 10 JD. Evite os cavalos, burros e camelos se puder. Os animais te levarão até a entrada do Siq.

Se você não quiser andar da entrada de Petra até a Câmara do Tesouro a única opção é pegar as charretes, mas não esqueça de negociar o preço. Também só se empolgue em tirar foto com os homens fantasiados de romanos a menos que queira dar dinheiro para eles.

Uma vez na Câmara do Tesouro, seguindo pela sua direita você se encontrará na avenida romana, onde passará por tumbas, teatro romano e monastério. No final dessa caminhada há um restaurante e banheiros. 

Se você tiver com pique vale a pena fazer alguma das trilhas. Eu deixei para o segundo dia, e fiz uma trilha que leva até o topo das montanhas, na descida passei por várias pequenas tombas. Levou em torno de 2 horas, mas vale muito a pena, pois a vista lá de cima é bem bacana. 


Nos meses de frio é importante trazer agasalho pois venta bastante, e mesmo no frio traga chapéu, água, protetor solar, pois quase não há sombras por aqui. Não esqueça de trazer um lanche também, caso contrario ficará a merce dos preços do restaurante.

No último dia, depois de toda a trilha peguei um cavalo da saída dos canyons. Disse para o senhor que eu só tinha 2.5JD e ele aceitou. Se resolver pegar os cavalos ou burros, negocie muito, e procure um animal que esteja em boas condições pois muitos são maltratados. Se tiver curiosidade há uma organização que cuida dos animais machucados logo na saída de Petra, e ensina os locais a cuidar dos animais.

No mais vale muito a pena, o lugar é lindo. 

Jordânia: Wadi Musa

Depois da minha longa jornada de Dahab até Wadi Musa, eu estava exausta. Sentia que metade dos meus órgãos internos havia sido deixados para trás em alguma curva maluca do longo percurso. E o que sobrou, me fazia mal. Desse modo, meu humor não estava dos melhores.

Logo que nosso micro van parou em Wadi Musa, um homem anunciou "passageiros para Saba'a Hotel". Eu fui logo pensando,"não organizei ninguém para vir nos buscar, como é que esse homem está aqui?". E já cansada de ser financeiramente explorada no Egito e com certo receio de entrar em um carro de um desconhecido, fui logo dizendo que não sabia quem ele era e não iria entrar no carro com ele.

O rapaz até tomou um susto, e se apresentou, disse que era o dono do hostel, disse que tinha a me reserva, e me chamou pelo nome. Ufa!!!! Mil desculpas depois, o cara era gente boa. E ainda me economizou 2 dinar jordaniano (JD) do táxi para subir o morro! Como eu estava muito ruim do estômago, estava sentindo falta de comer frutas, então ele até me levou ao mercado no dia seguinte para comprar melancia e banana. :)

O Saba'a Hotel é um hostel com quarto dormitório, solteiro e duplos. Fiquei em um quarto com duas camas de solteiro e banheiro. Tomar banho se provou uma missão demorada, devido a pressão da água e a demora para ter água quente. O dono é jordânio, a esposa dele inglesa, e ambos são bem simpáticos. O hotel é bem localizado, e tem internet e café da manhã incluso na diária. Paguei em torno de 10 dólares por noite. E fiquei 3 noites de onde segui para Amman.

Wadi Musa ou Vale de Moises é uma cidade pequena, e não há nada para se fazer por aqui. Todo mundo está em Wadi Musa somente para ir a Petra. Há vários restaurantes simples com comida típica local, e algumas lojas de doces tradicionais deliciosos. Imagino que com o passar dos anos a estrutura melhore cada vez mais, pois o turismo é uma das principais fontes de renda aqui.

Do hotel até Petra era uma caminhada de 20 minutos, passando por diversas lojinhas de souvenirs.

Transporte: Como Viajar pelo Vietnã

Embora pode não parecer no mapa, o Vietnã é um país bem extenso. E caso você decida viajar pelas principais cidades turísticas de norte ao sul do país, você percorrera grandes extensões de terra.

Eu viajei de Ho Chi Minh City (Saigon) até Hanoi, passando por Nha Trang, Hoi An e Hué.

Comprei um passe de ônibus noturno para todo o percurso direto no meu hostel em Ho Chi Minh City por algo como 21 dólares. Nesse ônibus não há cadeiras, mas sim pequenas e estreitas camas.

Rapidamente minha viagem no ônibus virou um pesadelo. Primeiro porque turistas pagam mais caro pela passagem, e temos que reservar vaga no ônibus com pelo menos 24 horas de antecedência. Até aí tudo bem. 

O problema começa quando você tenta embarcar no ônibus. Primeiro eles deixam os locais subirem e pegar as primeiras camas, e depois deixam os turistas lutar fisicamente pelos os assentos que sobraram. Isso mesmo, vi muita confusão, tudo porque há muito overbooking, ou seja sobra pessoas e falta lugar. Como não havia espaço para todo mundo vi gente dormindo no chão por 10 horas. 

Quando há paradas no meio da noite, você é obrigado a levantar e sair do ônibus, já que o motorista desliga o ar condicionado e a temperatura dentro do ônibus fica insuportável, e o cheiro então, prefiro nem comentar. Em termos de higiene o colchão e os cobertos não cheiram nada bem.

Por último as estradas não são excelentes, então o ônibus sacode bastante. Olha, vou contar para vocês que eu durmo bem e rapidamente em qualquer lugar (avião, carro, trem, sala de espera), mas chegava exausta nos meus destinos pois havia dormido mal, muito mal.

Para piorar, se você conseguir dormir, poderá ter seus pertences roubados. Conheci uma menina que teve o telefone roubado enquanto dormia e ouvia música. Então eu tentava nem correr o risco, e dormia usando a mochila como travesseiro.

Se você quiser evitar o ônibus, há outras opções que são um pouco mais caras, mas talvez possam te economizar tempo e cansaço. E provavelmente muito, mas muito aborrecimento

A primeira é pegar o trem. De sul ao norte é possível fazer o percurso: Ho Chi Minh City - Nha Trang - Danang - Hué - Hanoi. O preço do percurso vai variar de acordo com a classe do trem que você escolher e do tipo de trem. Para ir até Hoi An, você terá de descer em Danang e pegar um ônibus ou táxi.  

Você poderá comprar os tickets para o trem através de agências de turismo ou direto na estação de trem quando estiver no Vietnã. Se você souber vietnamita pode tentar o site da companhia de trens 

A outra opção é viajar de avião. 

A Air Asia é uma companhia low-cost que voa de diversos destinos da Ásia até Ho Chi Minh City, Da Nang e Hanoi, porém não há vôos diretos entre essas cidades. www.airasia.com Eu usei a Air Asia para voar de Hanoi até Kuala Lumpur, na Malásia. E achei o serviço bem razoável.

A Vietnam Airlines possue vários voos domésticos. É possível voar Ho Chi Minh City - Nha Trang - Da Nang - Hué - Hanoi. www.vietnamairlines.com Por exemplo um voo entre Ho Chi Minh City até Nha Trang pode ser encontrado por 90 dólares incluindo taxas. Você também poderá voar de destinos internacionais para cidades no Vietnã com a Vietnam Airlines.

A alternativa low-cost é a Viet Jet Air www.vietjetair.com com voos domésticos e internacionais. Encontrei voos de Ho Chi Minh City até Hué por menos de 30 dólares incluindo taxas. Então vale a pena ficar de olho.

A última opção, e essa é somente para os mais aventureiros, é comprar uma motocicleta e percorrer o país fazendo seu próprio itinerário paradas e etc. Conheci uns rapazes viajando assim. Parecia bastante divertido.







sábado, 27 de dezembro de 2014

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon), Delta do Mekong e Túneis de Cu Chi

Minha aventura pelo Vietnã começou em Ho Chi Minh City ou antiga Saigon. 

Por ser uma cidade grande, Ho Chi Minh City oferece uma variedade de acomodação, compras e alimentação para todos os gostos e bolsos.


A maior parte das atrações da cidade está no Centro ou na área ainda chamada de Saigon. Aqui há alguns templos e mesquitas, parques, estatuas casas coloniais, mercados e museus incluindo o da Cidade de Ho Chi Minh (Ho Chi Minh City Museum). Outras atrações da cidade são o Jade Emperor Pagoda, o templo mais interessante da cidade e Chinatown. 



Se você for andar a pé pela cidade notara um transito quase caótico, com várias motocicletas. Eu fiquei chocada e não sabia como atravessar a rua, então escrevi um post especifico sobre isso. Clique aqui para aprender a atravessar a rua no Vietnã.


Curiosamente que no meio desse caos, passei por parques de manhã e no fim da tarde e vi vários grupos de pessoas de todas as idades se exercitando. Também vi muita gente fazendo comércio de rua - vendendo peixe, flores, pão e etc.


Há algumas opções de viagens de um dia saindo daqui. As mais tradicionais são os tuneis de Cu Chi, a igreja de Cao Dai e o passeio pelo Delta do Mekong.  

O interessante nos túneis de Cu Chi é ver como os Vietcongues criaram maneiras de parar as tropas americanas, com várias armadilhas em mais de 250km de túneis. No começo do tour você assiste um filminho que repete várias vezes que os americanos não eram bem vindos e não deviam estar lá. 

Hoje os túneis são mais largos para que os turistas possam vê-los por dentro. Entrei em um deles, e a sensação de andar em um lugar totalmente abafado e totalmente escuro é meio atordoante e claustrofóbico. O interessante é que os Vietcongues criaram cidades subterrâneas, com até 4 níveis de túneis, onde havia dormitórios, salas de reuniões e até latrinas. 

Há ainda tanques e outros armamentos da época. Para quem se interessar, por uma pequena taxa, é possível praticar tiro com uma AK-47. 

A igreja de Cao Dai é bem interessante. Essa nova religião fundada em 1926 é fusão de religiões do ocidente e oriente – catolicismo, taoísmo, budismo e confucionismo. Quando cheguei estava havendo um culto, e foi bem bacana ver os lideres da igreja, cada um vestido em uma cor diferente representando cada uma das 4 religiões, e os seguidores todos cantava e rezavam juntos. A igreja em si tem uma pintura bem bonita com seus pilares rosa com dragões verdes. O tour custou em torno de 5 dólares incluindo os túneis de Cu Chi e igreja de Cao Dai.

O passeio pelo Delta do Mekong também foi super legal. Saímos bem cedo, um tour de 8 pessoas, incluía almoço e café da tarde com frutas da região, um passeio de barco no rio e também nas tradicionais canoas. 


Durante o tour ouvimos musicais locais, vimos como eles fazem um doce tradicional, tomamos um vinho esquisito com escorpião e cobras, e aprendemos um pouco mais sobre a região. 


Ainda tivemos a oportunidade de segurar uma cobra phython (tomei um susto com a cobra, que piadinha à parte, começou a entrar no meu shorts e não queria sair de jeito nenhum) e provar mel direto da colmeia. Paguei em torno de 7 dólares pelo passeio e acho que valeu a pena.
My Tho é a cidade no delta do Mekong mais próxima de Ho Chi Minh - somente 70km. Para quem se interessar há também um mercado flutuante em Can Tho.

Curiosamente, para os turistas no Vietnã, a moeda local é o dólar americano. Acomodação, alimentação e tours, tudo pago em dólar americano. Inclusive os caixas eletrônicos vão disponibilizar esse moeda para você.  

Para chegar ao Vietnã peguei um ônibus em Phnom Penh no Camboja, com destino a Ho Chi Minh City. A viagem foi tranquila e cruzar a fronteira foi tranquilo também.

Para entrar no Vietnã é preciso de visto, como eu não sabia muito bem quando ia para o Vietnã já que estava mochilando sem datas fixas, quando cheguei ao Phnom Penh no Camboja, fui na embaixada do Vietnã e pedi o visto lá e paguei 25 dólares.


Uma recomendação em termos de saúde, muito cuidado com a alimentação e água que você consumir pelo Vietnã. Recomendo até escovar os dentes com água mineral, pois eu fiquei muito doente durante toda a viagem pelo país.

Fiquei em um hostel chamado Yellow House, localizado em uma viela no centro da cidade, tinha café da manhã super simples incluido, mas era um lugar popular entre os mochileiros e recomendado no Rough Guide Southeast Asia que eu estava usando. Posso dizer que detestei e não recomendo.

De Ho Chi Minh City segui para Nha Trang, uma cidade de praia, usando um passe de ônibus. Vou contar mais sobre transporte em um post diferente.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Brasil: Bonito - Rio da Prata

Eu estava bastante empolgada para fazer a flutuação do Rio da Prata. Eu já havia feito a flutuação da Barra do Rio Sucuri, mas todo mundo que eu conhecia dizia que esse era o melhor passeio. Para ajudar o meu hostel (Hostel Papaya) reservou o Rio da Prata para meu ultimo dia, dizendo que seu eu fizesse esse passeio antes, não ia aproveitar os outros porque ia ficar comparando. 

Bom, não preciso nem dizer a expectativa que eu estava. O Rio da Prata é parte do mesmo grupo da Fazenda Estância Mimosa - passeio que eu havia feito no dia anterior, e adorado.

Posso dizer que se você for a Bonito e escolher uma flutuação, na minha humilde opinião, o Passeio do Rio da Prata, é O PASSEIO. 

A recepção do Rio da Prata não é tão bacana quanto o do Estância Mimosa, há um café e chá no começo, mas sem o pão de queijo. Mas o lugar é lindo, repleto de papagaios.

Depois de uma pequena explicação, recebemos nossas roupas de neoprene e seguimos para o caminhão que nos levara até o começo da trilha. Se você não tiver uma câmera aquática, poderá alugar uma aqui. Não lembro o preço. Eu tinha uma, com pouquíssima bateria (andei por todas as lojas de eletrônicos em Bonito procurando um cabo para carregar), então tirei somente algumas fotos.


A trilha pela mata ciliar é bem tranquila, e é possível encontrar diversas espécies de árvores e animais, incluindo coati, queixada, macacos, entre outros. O nosso guia se chamava Asa, ele era bem simpático e explicava pacientemente todas as diferentes espécies de árvores pelas quais passávamos.


Uma vez na nascente do rio, todo mundo faz o teste com o equipamento - mascara e snorkel, para ter certeza que está tudo certo. Aqui a água é super transparente, devida a formação calcária, e repleto de peixes.

Posso dizer que uma das coisas que mais me impressionaram foi o tamanho dos peixes dourados no rio. Eles tem uns dentinhos para fora, e deu até um pouco de medo na primeira vez que trombei um. De modo geral você pode deixar a correnteza de levar, sem ter de fazer muito esforço. A roupa de neoprene ajuda a boiar, então você só precisa mesmo aproveitar o passeio.

Descemos o rio por 2000 metros, nesse ponto o rio fica bem fundo, e a água mais turva. Aqui há a opção de seguir o rio abaixo de barco, ou continuar na água. Confesso que eu estava bastante cansada e com fome. Mas segui na água. No total o passeio durou 4 horas.

Quando chegamos no ponto final, há uma sacola com nossos itens pessoais (roupas e toalhas - você tem de trazer a sua). Uma vez fora da roupa de neoprene, seguimos no caminhão de volta a recepção.

O almoço tipíco e bem simples estava delicioso, e a sobremesa então, ainda melhor. Eu que não sou fã de doce de leite, aproveitei bastante. 

Preço em Outubro de 2014: Rio da Prata custa R$168 com almoço mais R$45 para o transporte compartilhado. Os preços dos passeios são tabelados em Bonito e o meu hostel (Papaya Hostel) organizou todos os meus passeios antes mesmo da minha chegada à cidade. O passeio do Rio da Prata é um dos mais populares então tente organizar com alguma antecedência.

De lá seguimos para o passeio do Buraco das Araras. Eu não paguei pelo passeio, então fiquei esperando meu grupo por cerca de 1 hora e meia. Nesse passeio você fará uma pequena trilha até a beirada de um grande buraco, com várias árvores repletas de araras. Como eu já havia visto araras em vários lugares diferentes, não me interessei.


Clique aqui para mais informações sobre o Rio da Prata.

Brasil: Bonito - Estância Mimosa

No meu quarto dia em Bonito fui fazer o passeio da Fazenda Estância Mimosa. 

Esse foi de longe meu passeio favorito. Para quem mora nas selvas de pedra, é um privilegio ter contato com a natureza, e ver os animais silvestres em seu ambiente natural.

Aqui os humanos também fazem um papel bem legal. A começar pela recepção que é fantástica. Chegamos um pouco cedo desse modo tivemos tempo para apreciar o lago com jacarés e um café delicioso servido com pipoca e um tipo de pão de queijo (que não era pão de queijo mas muito gostoso). 

A Estância Mimosa é um lugar repleto de cachoeiras. A primeira parte do passeio inclui uma rápida trilha e depois um percurso de 500 metros em um barco a remo até chegar em uma das cachoeiras. Não se preocupe pois o esforço vale a pena. Voltamos de novo ao barquinho, até a trilha principal.

Durante nosso passeio passamos por mais 7 cachoeiras, uma mais linda que a outra. Em uma delas havia uma pequena caverna, e como a água era bem funda e com uma certa correnteza, o guia recomendou a todos os participantes para usarem coletes salva vidas, para evitar afogamentos em caso de câimbras, ou outros problemas. 


Em uma das ultimas cachoeiras havia uma plataforma de 6 metros de altura, aventura para os mais corajosos. Eu adoro passeios repletos de adrenalina, mas confesso que atividades que possuem qualquer tipo de queda livre não são muito meu tipo (ando juntando coragem para saltar de paraquedas), então achei que já que a vista era bem bonita eu podia tomar coragem e saltar os 6 metros. Confesso que quando a menina da minha frente pulou e gritou, minha coragem quase me abandonou. Um dos meninos do grupo filmou meu salto, e é possível me ver lá em cima, olhando para baixo analisando a situação. No fim fechei os olhos e saltei. Super valeu a pena, mas não quis ir de novo.

Como a trilha tem de ser feita de sapato fechado, nada de querer inovar e pensar em ir de chinelo, o problema maior é o seguinte, você fica no processo de colocar e tirar o sapato para entrar na água, então é bom trazer uma toalha. A segunda alternativa é alugar uma das botas de neoprene, que você pode usar para caminhar e entrar na água. Se não me engano custava R$4, eu hoje alugarei pelo seguinte, as vezes você esta nadando na água e acaba batendo os dedos e pês nas pedras. O sapato também ajuda a escorregar menos nas pedras. 

Depois de nadar e caminhar bastante era tempo de voltar para a fazenda. Lá nos serviram um almoço de comida caseira simples porém deliciosa. O pessoal da fazenda era muito legal e simpático. E dei sorte que o grupo com quem fui foi bem bacana também. Eu havia conhecido um dos casais no passeio ao Pantanal no dia anterior. Por isso não canso de recomendar, seja educado, pois você certamente encontrará alguma das mesmas pessoas em passeios diferentes. 


Durante o passeio conheci pessoas do grupo que haviam feito o passeio do Passo da Onça, e me contaram que a diferença entre os passeios são: na Estância Mimosa é possível entrar e nadar em várias cachoeiras, enquanto no Passo da Onça você verá uma das cachoeiras mais altas do Brasil, mas não poderá nadar em todas as cachoeiras. Lá há a oportunidade para fazer rapel também. 

Para quem tiver tempo e fundos, há ainda a opção de fazer o passeio de cavalo.

No total caminhamos em torno de 2800 metros, e o passeio durou um pouco mais de 3 horas. 

Preço em Outubro de 2014: Estância Mimosa com almoço R$132, e o transporte R$35. 

Você pode organizar os passeios nas diversas agencias da cidade. O preços são tabelados. Eu organizei tudo pelo Papaya Hostel onde me hospedei. 

Clique aqui para mais informações sobre a Estância Mimosa.